terça-feira, novembro 30, 2010

terça-feira, novembro 23, 2010

Teus olhos

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Teus olhos miúdos me olham e me interpelam sobre o porque.
Olhos de amor incondicional me olham e não conseguem deixar de “falar” o quão grande é o seu amor.
Olhos escuros como a noite não entendem, mas sabem, instintivamente que algo acontece.
Teus olhos me ensinam a amar, me mostram o que é o amor.
E, meu coração sangra ao imaginar o “final”
Claudia Viana
 O "final" foi tão difícil! Por mais que vc espere ou tente entender a dor é tão grande que o coração sangra. 30/12/2010

sexta-feira, novembro 19, 2010

Morte

Toda vez que o medo da morte chega perto de mim,

meu coração sangra e as mão atadas não conseguem podem mudar a realidade.

Inspiração!

Falta inspiração para escrever

mas não falta vontade.

Sensação estranha,

você quer, mas seu cérebro,

ou será o coração

não obedece.

quinta-feira, novembro 18, 2010

Termos da nova dramática (Parem de falar mal da rotina)

De Elisa Lucinda

Parem de falar mal da rotina
parem com essa sina anunciada
de que tudo vai mal porque se repete.
Mentira. Bi-mentira:
não vai mal porque repete.
Parece, mas não repete
não pode repetir
É impossível!
O ser é outro
o dia é outro
a hora é outra
e ninguém é tão exato.
Nem filme.
Pensando firme
nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:
chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar
O que que há?
Parem de falar mal da rotina
beijo na boca
mão nos peitinhos
água na sede
flor no jardim
colo de mãe
namoro
vaidades de banho e batom
vaidades de terno e gravata
vaidades de jeans e camiseta
pecados paixões punhetas
livros cinemas gavetas
são nossos óbvios de estimação
e ninguém pra eles fala não
abraço pau buceta inverno
carinho sal caneta e quero
são nossas repetições sublimes
e não oprime o que é belo
e não oprime o que aquela hora chama de bom
na nossa peça
na trama
na nossa ordem dramática
nosso tempo então é quando
nossa circunstância é nossa conjugação
Então vamos à lição:
gente-sujeito
vida-predicado
eis a minha oração.
Subordinadas aditivas ou adversativas
aproximem-se!
é verão
é tesão!

O enredo
a gente sempre todo dia tece
o destino aí acontece:
o bem e o mal
tudo depende de mim
sujeito determinado da oração principal.

29 de outubro de 1997

quarta-feira, novembro 17, 2010

quarta-feira, novembro 03, 2010